Guerra no Oriente Médio

Em Israel, secretário Vagner Araújo relata: “Nosso problema é a incerteza”

O titular da Secretaria de Planejamento de Natal, Vagner Araújo, atualiza a sua situação em Israel, e conta que a comitiva brasileira presente no país aguarda o momento para se deslocar à país adjacente para que possam voltar ao Brasil
14 de junho de 2025
Reprodução/TN
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O titular da Secretaria de Planejamento de Natal, Vagner Araújo, atualiza a sua situação em Israel, e conta que a comitiva brasileira presente no país aguarda o momento para se deslocar à país adjacente para que possam voltar ao Brasil. Na região próximo à cidade de Tel Aviv, onde está, as atividades não essenciais seguem suspensas desde a madrugada da sexta-feira (13), quando os ataques foram iniciados. A recomendação do governo local é para que todos permaneçam em casa, segundo destaca reportagem da Tribuna do Norte.

O secretário explica que os prováveis locais de saída da comitiva são pela Jordânia, Chipre ou Egito, sendo o destino mais provável a Jordânia, por razão do país já ter se disponibilizado a receber os brasileiros para que de lá possam então voltar ao Brasil no momento em que os voos forem liberados novamente. O trajeto até a Jordânia é previsto de ser realizado em viagem de carro de cerca de quatro horas.

Vagner conta que lidar com a imprevisibilidade do conflito é a maior preocupação do grupo de brasileiros. Uma reunião entre representantes dos Estados Unidos e Irã estava agendada para este sábado (14), mas o Irã anunciou que não irá participar, o que postergou ainda mais as chances de resolução do conflito. “Esse conflito não tem previsão diplomática de se resolver nos próximos dias”, destaca o secretário da capital potiguar.

Ele explica que o governo israelense deixa à disposição dos estrangeiros a escolha de sair do país, ou permanecer e aguardar a resolução do conflito, mas diante da imprevisibilidade, o secretário, junto a outras pessoas, já anunciaram a escolha de sair do país. “O nosso problema é essa incerteza, é não saber quando a questão vai se normalizar. O risco de ficarmos aqui, sem saber quando vamos sair, se essa guerra pode escalar, aumentar, e as coisas ainda piorarem para quem permanecer aqui”, conta Araújo, temendo a existência de fatores surpresa, como armas nucleares.

A ida de Araújo a Israel se deve ao cumprimento de uma agenda iniciada no último dia 10 de junho, voltada à inovação urbana, segurança cidadã e cidades inteligentes. A comitiva brasileira é formada por 18 pessoas, e o grupo de estrangeiros conta também com cerca de outros 15 representantes de outros países que também estão participando da programação a convite do governo israelense.