Resenha

Resenha: “Jornalismo Móvel”, de Fernando Firmino

Quando Silva trata do jornalismo móvel, não se limita a aspectos de sua produção, até porque o jornalismo é ―móvel‖ há bastante tempo (de início nos anos 50 e 70), no que tange ao uso de equipamentos de transmissão seja no rádio, televisão e até mesmo nas ―tecnologias‖ como o a caneta e o bloco de papel

Na era do jornalismo convergente, o livro do professor Fernando Firmino da Silva, ―Jornalismo Móvel‖ (2015), se propõe a colocar em evidência um tema que ganha uma força maior quando se fala no aspecto de um tecnodeterminismo socialmente impregnado, uma difusão de técnicas em todos os campos sociais e que inclui uma forma nova de produção e de consumo de produtos jornalísticos.

Quando Silva trata do jornalismo móvel, não se limita a aspectos de sua produção, até porque o jornalismo é ―móvel‖ há bastante tempo (de início nos anos 50 e 70), no que tange ao uso de equipamentos de transmissão seja no rádio, televisão e até mesmo nas ―tecnologias‖ como o a caneta e o bloco de papel.

Mas, a denominação estabelece uma maior abrangência, ao contemplar a forma de distribuir e consumir notícia a partir dos dispositivos móveis, como tablets, smartphones e os e-readers.

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Capa do ebook “Jornalismo Móvel”, de Fernando Firmino

Este ponto fortalece uma conexão entre desenvolvimento técnico e práticas sociais, relação atrelada diretamente com o aparecimento destas tecnologias de informação e comunicação, o que, de certa forma, expõe a importância desta pesquisa, potencializada pelo aumento de usuários com dispositivos e conexões.

O livro permeia pela produção jornalística a partir de levantamento empírico em empresas jornalísticas tradicionais (Extra, NE10, Zero Hora, O Globo) e novos modelos de difusão de conteúdo (Mídia Ninja).

E, considerando a pesquisa, Silva esclarece que o jornalismo móvel, embora praticado há tempos (repórter transportando objetos de transmissão), tem uma característica específica na era digital, além da mobilidade na coleta de dados: a ubiquidade e a portabilidade.

Acesse a resenha completa em PDF na revista Temática, da UFPB