Mobilização

Primeiro ato “Criança não é mãe” reúne mulheres contra PL 1904

O projeto, chamado de PL do estuprador, propõe punir a realização do aborto legal acima de 22 semanas em caso de estupro e de risco à vida da pessoa gestante e torna a pena igual a de homicídio

Na tarde desta quarta-feira, 19, às 17h, na rotatória da UERN em Mossoró/RN, a Marcha Mundial das Mulheres de Mossoró e outros movimentos como NEM, Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), União Estadual dos Estudantes (UEE-RN) e Centro de Referência em Direitos Humanos do Seminário (CRDH), se reuniram com faixas, cartazes e palavras de ordem, para marcar este dia com um ato de resistência ao PL 1904.

O projeto, chamado de PL do estuprador, propõe punir a realização do aborto legal acima de 22 semanas em caso de estupro e de risco à vida da pessoa gestante e torna a pena igual a de homicídio. O que coloca em risco direitos já assegurados desde 1940, atingindo especialmente meninas e mulheres vítimas de estupro.

Apesar do PL da gravidez infantil ter sido tirado de votação em regime de urgência na noite passada, as mobilizações devem seguir acontecendo para que seja arquivado e possa-se avançar no debate para proteger os direitos das meninas e mulheres brasileiras.