Prefeitura de Mossoró estimula conhecimento científico na Educação Básica
Na Escola Municipal Dr. José Gonçalves, por exemplo, os projetos começaram a ser expostos na tarde desta quinta-feira (17)
Foto: Allan Phablo (Secom/PMM)
A etapa que antecede a realização da VI Feira de Ciências da Rede Municipal de Ensino de Mossoró (FECIRME) foi iniciada, com apresentação dos projetos desenvolvidos nas escolas. Até o final deste mês, serão aproximadamente 500 trabalhos expostos, contemplando unidades tanto da zona urbana quanto da zona rural. A iniciativa estimula o conhecimento científico desde a Educação Básica, com a participação direta de estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Na Escola Municipal Dr. José Gonçalves, por exemplo, os projetos começaram a ser expostos na tarde desta quinta-feira (17). Na unidade de ensino, localizada na comunidade São João da Várzea, zona rural de Mossoró, cerca de 60 estudantes, dos Anos Finais do Ensino Fundamental, apresentaram a culminância do trabalho que começou a ser executado há cerca de três meses. No dia 25, será a vez dos alunos dos Anos Iniciais realizarem as suas explanações.
Os temas abordados pelos grupos tratam de temas como inclusão, sustentabilidade, educação e tecnologia, entre outros, como explica o professor Celielton da Silva, articulador da feira na escola. “A gente buscou sempre algo que fosse de relevância, tanto na questão social, como na questão ecológica, além da acessibilidade, da inclusão. A gente vê a importância da feira pela cara dos meninos, que estão se divertindo muito. Eles gostam muito desse trabalho, principalmente de apresentar, de mostrar o que fizeram”.
Os estudantes Francyelhyo Filipi, Lívia Nathany Isis Lizandra optaram por trabalhar a utilização dos jogos no processo de aprendizagem do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Acho bem importante esse tipo de conteúdo, porque alguns alunos têm uma certa dificuldade no alfabeto, por isso fizemos nosso projeto”, contou Lívia. “A gente utilizou o método de entrevista, com a professora do Atendimento Educacional Especializado – AEE. Foram feitas perguntas sobre a experiência dos alunos com autismo”, complementou Isis.
Alunas do 6º ano, Jafanny Safira, Maria Luiza e Williana Linhares decidiram pesquisar sobre o uso do mel na medicina caseira como tratamento alternativo. “A gente escolheu esse tema porque há muitas pessoas que não têm condição financeira para comprar remédio em farmácias, e o mel é um remédio que pode ser encontrado na natureza, um remédio caseiro”, explicou Jafanny.