Contracapa/Petrobras

Política não muda com novo presidente

Pires afirmou a Bolsonaro que seria inviável mudar a política de preços adotada pela companhia

Em vias de deixar a presidência da Petrobras após ter sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Joaquim Silva e Luna afirmou que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis ou política partidária. “Tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer política pública? Não. Pode fazer política partidária? Menos ainda”, disse Luna durante seminário no Superior Tribunal Militar (STM). Ele também afirmou que o Brasil “não pode correr riscos de tabelar preços de combustíveis” e precisa praticar preços de mercado. Além disso, reforçou que a “aplicação de preços de mercado garante o abastecimento do país”. (Estadão)

Na segunda-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo após o vazamento de informações sobre a demissão do general. Por ser listada em Bolsa, a Petrobras precisa ter seus movimentos comunicados simultaneamente a todo o mercado, para não configurar vazamento de informação. Ontem as ações da companhia subiram após a indicação do governo federal do economista Adriano Pires ao comando da estatal. (CNN Brasil)

Nas conversas, Pires afirmou a Bolsonaro que seria inviável mudar a política de preços adotada pela companhia. (Poder 360)