Os critérios para abrir uma loja na Praça de Convivência

Por William Robson

Muitos interessados já estão procurando o empresário Alexandro Veber, que passou a administrar a Praça de Convivência desde que venceu o pregão eletrônico anunciado esta semana. Em entrevista ao Foro de Moscow desta quinta-feira (30), ele explicou os próximos passos para que o empreendimento volte a funcionar, mesmo parcialmente, a partir de maio.

Enquanto isso, comerciantes procuram o empresário em busca de oportunidade para abrir seu negócio num dos principais pontos da cidade. Porém, para ocupar uma das 22 lojas disponíveis será preciso enquadrar-se em alguns critérios estabelecidos pelo próprio Alexandro. A experiência no ramo é o maior deles. “Vamos levar em consideração aquelas pessoas que já tenham um comércio. Sei que no começo não conseguirei alugar para todos que já trabalham, mas para eu ter seguimento com baixa rotatividade, é preciso levar isso em consideração”, explicou. “Para quem faz parte do ramo sabe das dificuldades do ramo”.

Para ele, privilegiar quem já está neste segmento é evitar que pessoas sem qualquer experiência tentem iniciar um negócio na praça sem a devida expertise. “Tem gente que acha que o fato de trabalhar com comida tem alta lucratividade, mas há vários outros custos indiretos para impor determinado valor a um produto”, comentou.

Outro ponto para a seleção de lojistas será a área de atuação. A ocupação das 22 lojas deverá ser feito por, pelo menos, oito segmentos de atuação diferentes. “Não queremos inchar demais determinada área”, disse, que vai instalar uma filial do seu restaurante, o Tchê, na praça. Por isso, lojas de açaí, sorvete, bares, choperia, comida oriental, pizzaria, pastelaria, hamburgueria, terão quantidades restritas de estabelecimentos.

Os lojistas pagarão um aluguel (segundo Alexandro, a preço abaixo do mercado), mas não terão taxa de condomínio. A sua empresa deverá arcar com despesas comuns, segurança e limpeza. Empresas privadas neste ramo de atuação também estão em contato.