Os casos de assédio eleitoral no RN sob apuração pelo MPT
São casos de patrões que coagem, sob ameaça de prejuízos ou perda dos empregos, trabalhadores de suas empresas
Por William Robson
Os casos de assédio eleitoral que se espalha pelo Brasil estão sob forte apuração do Ministério Público do Trabalho, que recebeu ao menos 242 denúncias em 25 estados e no Distrito Federal, segundo balanço desta quinta-feira (13) e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo.
São casos de patrões que coagem, sob ameaça de prejuízos ou perda dos empregos, trabalhadores de suas empresas. Em outros casos, oferecem benefícios caso votem nos candidatos que indicarem.
A região Sul acumula quase metade dos casos. Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina receberam, juntos, 112 denúncias —o equivalente a 46% do total. Nordeste vem em segundo lugar (com 49 registros), seguido por Sudeste (43), Centro-Oeste (20) e Norte (18).
O Rio Grande do Norte não ficou de fora e há quatro casos registrados pelo MPT. Foram ocorrências denunciadas e que seguem em investigação. O MPT confirmou que os casos teriam ocorrido em Natal, Parnamirim e Equador, envolvendo mais de mil trabalhadores.