Jornalismo

O jornalismo é meu percurso

essência libertadora do jornalismo está em praticá-lo longe dos intuitos mercantis, mas com um propósito humanista, como disse Adelmo Genro Filho

Neste dia do jornalista, é importante pensarmos num jornalismo emancipador, não apenas para o profissional (que se obriga a alugar sua consciência ao serviço antipovo), mas para as pessoas. Não é dia de ser romântico, mas de pensar na luta.

A essência libertadora do jornalismo está em praticá-lo longe dos intuitos mercantis, mas com um propósito humanista, como disse Adelmo Genro Filho.

O que me move é a possibilidade de difundir para as pessoas, não um cenário de crise, mas de repensar novas formas de contar histórias e de agir com compromisso verdadeiramente social.

A essência do jornalismo passa por uma luta constante em busca de um mundo possível. É por isso que a crise pode ser das empresas que se apropriam do jornalismo para fins comerciais e antipovo. Jamais é do jornalismo.

O jornalismo não morreu porque você viu uma manchete nonsense no Globo ou na Folha. Eles não são o jornalismo. É algo bem maior.

Meu entusiasmo por este jornalismo me perseguiu a vida inteira e me trouxe até aqui ao principal centro de excelência nos estudos da área (este infográfico foi minha apresentação na disciplina de Estudos Avançados em Tecnologias do Jornalismo, que compartilho com vocês).

Estou tendo contato com grandes jornalistas e grandes pesquisadores, que se tornaram amigos e parceiros, e que estimulam e veem no jornalismo um caminho para uma liberdade plena.

Aos colegas que se empenham por um jornalismo revolucionário e voltado para as pessoas, tamo junto…

Deixo uma passagem do livro do Adelmo, “O Segredo da Pirâmide”:

 

“A questão essencial é o domínio político dos meios de comunicação pelas organizações das massas revolucionárias, como condição para que a qualidade das informações produzidas pelos centros emissores, em termos políticos, ideológicos e culturais sejam coincidentes com determinadas metas históricas definidas coletivamente. Não se trata,
neste caso, de objetivos específicos, táticos ou mesmo estratégicos – que podem constituir aspectos do problema -, mas de objetivos históricos, definidos em termos de possibilidades concretas e valores revolucionários e humanistas”

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VIVEREMOS E VENCEREMOS