Ciência

O desabafo dos estudantes de pós-graduação no Brasil

O Estado brasileiro exige um árduo percurso para quem desbrava este universo cheio de incertezas. Muitos têm vontade, mas esbarram nas constantes avaliações ao longo do trajeto

São declarações chocantes, que afetam fortemente muitos estudantes de mestrado e doutorado no Brasil, num cenário que não se apresenta nada estimulante para quem busca a Academia e se dedicar à ciência no país.

O Estado brasileiro exige um árduo percurso para quem desbrava este universo cheio de incertezas. Muitos têm vontade, mas esbarram nas constantes avaliações ao longo do trajeto.

Sair da graduação para o mestrado e, em seguida, para o doutorado (etapa onde o pesquisador é considerado formado) é um processo que leva, no mínimo, uma década de estudos, provas e exigências até insanas de produtividade.

Chegar ao final da linha dependerá de uma série de fatores.

Muitos param no caminho, por razões que em nada têm a ver com capacidade, genialidade ou inteligência, porém atingem a alma, a dignidade, que mudam as prioridades.

Só isso seria suficiente para pesar no fardo do pesquisador em formação. Mas, há vicissitudes que não são contadas publicamente, embora conheçamos bem nas conversas de bares e nos encontros informais.

Este material da Folha é um desabafo.