Não ir à TCM é estratégia de Fátima para “cozinhar” campanha
Levar a campanha sem grandes sobressaltos integra a tática, ou seja, cozinhar este período até a eleição é essencial para manter os bons índices que ela cultiva a cada pesquisa
Por William Robson
Assim como no debate organizado pelo jornal Tribuna do Norte, a governadora Fátima Bezerra, que tenta a reeleição, fez os cálculos e também não irá à TCM. Antes que falem que ela evita apresentar suas propostas, a decisão faz parte de estratégia bem sucedida até aqui.
Levar a campanha sem grandes sobressaltos integra a tática, ou seja, cozinhar este período até a eleição é essencial para manter os bons índices que ela cultiva a cada pesquisa.
Segundo o blog da Carol Ribeiro, Fátima não confirmou sua presença à emissora mossoroense. Assessores próximos a orientaram a evitar se transformar em saco de pancadas a 17 dias das eleições. Os demais candidatos foram convidados e confirmaram: Fábio Dantas (SDD), Capitão Styvenson (Pode), Danniel Morais (PSOL) e Clorisa Linhares (PMB).
A situação de Fátima é extremamente confortável. Seu adversário mais próximo, Styvenson Valentim, não consegue chegar aos 20 pontos seja qual for a metodologia empregada nas sondagens. Fátima supera os 40 e a média a coloca em situação de decidir a campanha já no primeiro turno.
Deixar este cenário como está e evitar fatos que possam desgastá-la a poucos dias da votação é uma atitude sensata do ponto de vista estratégico. Sua ausência apenas proporcionam frustrações dos adversários que esperavam confrontos. E, assim, Fátima vai ditando os rumos da campanha.