Enquanto houver luta de classes, haverá esquerda e direita.
E quando vemos pessoas como o Lenine, abraçado com Augusto Nunes e por outros reaças da Jovem Pan, dizer que não existe esquerda, nem direita, já sabemos de que lado ele está, né?
E quando vemos pessoas concordarem com ele, já sabemos de que lado elas estão, né?
Não basta dizer que não existe um ou outro. Isso não explica nada.
A falta de embasamento de tratar de algo complexo, que passa por inúmeros teóricos como de Marx a Gramsci, de Althusser a Bourdieu, de Chomsky a Sodré, de Paulo Freire a Darcy Ribeiro, só para dizer alguns, é levada pelo principal fator que caracteriza a ausência de argumento: o desconhecimento e o exagero.
Porque, como sabemos, não existe o neutro: ele se manisfesta no discurso, nas ações, escolhe entre o opressor e o oprimido.
Na vida, você não age sem uma inclinação e para onde você pender é uma ação política.
Portanto, o abraço do Nunes, poderia ser o do Constantino, não é à toa.
Mas o som do Lenine é muito bom. Que fique por aí…