Insatisfação

Jean questiona indicação de Cadu, critica “caciquismo” e diz que pode deixar o PT

Jean Paul Prates criticou o “caciquismo” do partido ao não abrir discussão interna sobre uma futura composição de chapa

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras,  Jean Paul Prates criticou o “caciquismo” do partido ao não abrir discussão interna sobre uma futura composição de chapa à sucessão da governadora Fátima Bezerra em 2026.  Embora sem cargo nas Executivas do PT em Natal e no Rio Grande do Norte, Prates considerou que seu histórico deveria ser levado em consideração,

Jean Paul Prates posicionou-se contra antecipação do lançamento da pré-candidatura a governador do secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, o “Cadu”, numa entrevista à radio Cidade (94.3 FM), no começo da semana, sem antes haver debate dentro do sistema político do governo sobre uma eventual candidatura, a qual considera natural, do vice-governador Walter Alves (MDB) e e envolvendo até mesmo o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB). O material foi publicado no jornal Tribuna do Norte.

Nesta quarta-feira (26), Jean volta a demonstrar sua insatisfação sobre o fato de ter sido preterido até mesmo das decisões do partido sobre o tema. “Foi uma candidatura que foi decidida em uma semana”, disse Prates à FM 96 de Natal. “No meu caso, quando fui candidato teve eleição e eu fui eleito. A prática é esta, pensei, vou ficar esperando uma discussão sobre isso”.

Vídeo: Instagram/O Potiguar

Para ele, “se é Cadu, tudo bem, mas eu deveria dizer: não é bem assim”.  E, sem ser consultado, disse que as decisões ocorreram rapidamente sem a sua presença. Que se a lógica for essa pode tomar suas próprias decisões, até mesmo mudar de partido. “Eu saí em uma semana e Walter já não estava mais disposto a ser candidato e Cadu lançado pré-candidato. Se é desse jeito, ok. Depois, eu vou ter o direito de tomar minhas decisões”, afirmou.