Vaidade doentia

Dois Moros numa só foto

Nada sobrepõe o cúmulo do narcisismo do que o Moro guardar uma máscara com seu rosto e mandar a mulher usar para ser fotografada por ele mesmo

Quando alguém fala que o juiz Sérgio Moro é um vaidoso doentio, em busca de holofotes e uma vida tal qual a de um popstar, não parece exagero.
Nada sobrepõe o cúmulo do narcisismo do que o Moro guardar uma máscara com seu rosto e mandar a mulher usar para ser fotografada por ele mesmo.
Dois Moros numa só foto é a essência do ridículo.
O que esperar de um juiz deslumbrado? A mídia conhece este tipo de ser humano, muito bem. É fácil manipular em seu benefício um inocente útil.
Dá até para entender como funciona este tipo de vaidade. Percebia isso muito bem nas colunas sociais, neste mundo freneticamente movido pela mediocridade de que a importância está no que você tem (ou em muitos casos, vê-se quem vende o almoço para comprar a janta, mas o que vale aqui é a aparência), uma tremenda farsa de uma humanidade que, como sabemos, é inviável.
E “colunável” se torna personagem desta vida abjeta. Uma necessidade insana de sentir parte de um mundo chamado VIP, de se achar num patamar elevado entre os demais seres humanos. O colunista sabe disso, aproveita esta necessidade, e lucra com isso…
Com o Moro, é mais ou menos assim. E pela foto, ele realmente acreditou na história que é o herói dos brasileiros, que tem certeza de que é Deus.