Dois diagnósticos da pesquisa Logos sobre a oposição a Allyson
O jornalista Vonúvio Praxedes, do Diário Político, publicou pesquisa da Logos Assessoria, a primeira sobre as eleições do ano que vem
Por William Robson
O jornalista Vonúvio Praxedes, do Diário Político, publicou pesquisa da Logos Assessoria, a primeira sobre as eleições do ano que vem. Os números, logo de cara, apresentam panorama confortável para o prefeito Allyson Bezerra em seu projeto de reeleição. Por outro lado, expõem duas constatações referentes às forças que intentam derrotá-lo.
O levantamento coloca o prefeito com 62,29% da preferência do eleitorado, situação que garante uma reeleição tranquila, a preço de hoje. Praticamente repetiria o seu feito na eleição de 2020. O problema está nos adversários. E, ao que se demonstra, o agrupamento que ainda respira na oposição é o do rosalbismo, grupo da ex-prefeita Rosalba Ciarlini.
A Logos apresenta Rosalba com 6,94% das intenções, número que pode acrescer se incrementados os 2,38% de Beto Rosado, integrante do grupo. Ainda é o principal adversário do atual prefeito, mesmo em condições precárias. Este é um dos diagnósticos que afligem a oposição. Como se recuperar a tempo para o ano que vem?
A força consequente na pesquisa é a da deputada estadual Isolda Dantas (PT). Surge como 2,57%, menos da metade da contagem rosalbista. Representante da esquerda, seria o nome a agregar este universo, porém, com baixo capital eleitoral (considerando a sondagem) para avanços mais ousados.
Observando estes dois fatores, percebe-se que, mesmo o rosalbismo se aliando a um suposto projeto de frente ampla com o campo progressista (ensaio executado em encontro promovido pelo PC do B há poucas semanas), a oposição terá o duplo desafio de se reagrupar e juntar cacos. Até mesmo o presidente do PC do B local, Paulinho Silva, atestou para a falta de coordenação da oposição mossoroense.
A pesquisa Logos certifica a fala de Paulinho. A oposição, descoordenada e diluída, também está sem voto.