Camarotização dos caboclos
Como contou a antropóloga Rosana Pinheiro, “a “camarotização” é uma expressão máxima do que temos assistido no patético comportamento de nossas elites, que, na Europa, adoram pegar ônibus e, no Brasil, nunca entraram em um porque tem muito povão
CAMAROTIZAÇÃO: Em Mossoró, Gotham City do semiárido nordestino, caboclos querendo ser ingleses ou, no máximo, integrantes de uma classe “idade” média caricata, conseguem se isolar em cordas, em plena festa junina, algo popular em sua natureza.
Como contou a antropóloga RosanCkaa Pinheiro, “a “camarotização” é uma expressão máxima do que temos assistido no patético comportamento de nossas elites, que, na Europa, adoram pegar ônibus e, no Brasil, nunca entraram em um porque tem muito povão.
Ao segregar, perde-se em diversos aspectos trazidos pela negação da alteridade. Ao nos confinarmos, emburrecemos. Achamos que estamos agradando, mas estamos nos tornando caricaturas do ridículo e da falta de imaginação.”
A questão é que em Mossoró não há elite. Há reacionários que segregam a pretexto da violência, e assim, se negam a conviver na totalidade da sociedade.
Uns ridículos