‘As Primeiras Flores de Manhattan’ entra para a cena literária do RN
Livro de Ramon Felipe da Silva Faustino é mergulho poético em uma das cidades mais famosas do mundo: Nova Iorque
“Na segunda metade de 2023, durante meus estudos para ministrar um curso sobre cinema, tirei um tempo para rever alguns filmes do Woody Allen. Como resultado, a cidade de Nova Iorque me inspirou”, assim o escritor Ramon Felipe da Silva Faustino define o processo de início da escrita de seu primeiro livro, ‘As primeiras flores de Manhattan’.
Graduado em Letras pela Universidade Potiguar (UnP), Ramon sempre foi um leitor ávido, mas explica que cinema e música também servem de inspiração no seu dia a dia como escritor’.
“Acredito que se tratando de arte, há uma conexão entre os mais diversos tipos de produções artísticas. Algumas das minhas influências são: Keats, Bob Dylan, Emily Dickinson, Cecília Meireles, Mia Couto, Belchior, Legião Urbana. No mais, acredito que a poesia nasce da percepção dos detalhes e das coisas que antecedem a própria palavra escrita”, explica o autor.
A poesia foi o gênero literário escolhido para a sua obra. Segundo o autor, o livro tem ares cosmopolitas, conta com cinco capítulos e seus poemas versam sobre temáticas humanas e universais: amizade, resiliência, amor e política.
“A poesia foi o primeiro gênero com o qual tive contato. Na época, eu era uma criança de seis anos, mas que já gostava muito da sonoridade dos poemas e canções infantis do Vinícius de Moraes”, recorda.
Alguns anos depois, na adolescência, Ramon sentiu uma forte necessidade de expressão e afirma que “a poesia o chamou”. Desde então, além de ler poesia, o escritor passou a escrevê-las. No seu livro, o Central Park e o Greenwich Village são apenas dois dos lugares que dão nome aos capítulos nos quais estão presentes poemas sobre vida, amores, lutas, diálogos internos e com o mundo.
Na vida acadêmica, o escritor e poeta lembra da importância dos estudos na sua construção pessoal e profissional. “Para alguém que escreve, as experiências do cotidiano são imprescindíveis. Então, das conversas informais aos debates teóricos, a graduação em Letras enriqueceu meu repertório profissional e humano”, explica.
Envolta por temáticas universais, a obra finaliza com um conto detentor de um ar quase cinematográfico, emanando cores, nomes e aspectos socioculturais bem cosmopolitas em meio ao outono. Lançado pela Opera Editorial, a obra está em fase de pré-venda e estará disponível em julho. No site da editora, já é possível reservar a obra antecipadamente.