Saúde

As dúvidas e a certeza da direção sobre os blecautes no Tarcísio Maia

Pela segunda vez em uma semana, a unidade teve o fornecimento de energia, subitamente, interrompido

Por William Robson

Foram aproximadamente 40 minutos de angústia e tensão no Hospital Regional Tarcísio Maia na noite desta quarta-feira (12). Pela segunda vez em três dias, a unidade teve o fornecimento de energia, subitamente, interrompido. As consequências dos blecautes têm preocupado a todos e, claro, à direção.

O problema voltou a acontecer e os diagnósticos preliminares apontam para elementos na composição do sistema de energia elétrica do hospital. Uma delas é a caixa geral de energia baixa e a outra é o fornecimento a partir de um gerador movido a diesel com capacidade para garantir luz por dez horas.

A diretora do Tarcisio Maia, Branca, explicou os detalhes do incidente

Logo pela manhã, uma equipe de técnicos chegou ao hospital e os trabalhos foram iniciados. Engenheiros da Secretaria de Saúde e de uma empresa especializada neste serviço, que fez os reparos na segunda-feira (11), dia do incidente anterior. “Eles estão aqui para as primeiras soluções de imediato. Porque o problema voltou a acontecer e a intenção é que estes pontos sejam avaliados hoje”, explicou a diretora do hospital, Francisca Nilza Batista, a Branca, em entrevista ao blog.

O blecaute não foi total. O sistema de refrigeração continuou funcionando. As tomadas que alimentavam as baterias dos equipamentos também, embora estes estivessem com a carga suficiente para episódios como este. “São normas e rotinas básicas”, explicou Branca. Pacientes não precisaram de transferência, nem aparelhos foram danificados com a suspensão.

“A equipe foi ágil tanto da manutenção do hospital quanto da Cosern e da empresa que esteve no incidente da segunda”, comentou a diretora. “Agora precisamos avaliar o que provocou de novo para saber em quanto tempo será resolvido, as alterações e os custos”.

Branca informou que vai aguardar a avaliação da vistoria ainda nesta quinta. No entanto, ambos os momentos de blecaute revelaram também que o gerador estava em perfeitas condições e começou a gerar energia assim que foi acionado. Esta é uma certeza atestada até agora. O problema é que a energia não alcançou o sistema. “O gerador ativava, mas a energia não era distribuída por conta do sistema danificado na estrutura do hospital. Em nenhum momento ficou desativado. Não conseguia jogar a energia para dentro. Por isso, o fornecimento foi parcial”, relatou.