Análise

A ponta do iceberg

Ao que parece, o jornalismo mostra-se como algo simples de ser conhecido e observado até pelo mais doce aborígene

 

Em verdade, é assim como os especialistas de Facebook, que se equivalem aos de balcão de botequim, veem o jornalismo. Mas, ladram como se vissem o todo.

Ao que parece, o jornalismo mostra-se como algo simples de ser conhecido e observado até pelo mais doce aborígene. Todo mundo fala do tema com muita propriedade.

O que está visível ao olhos dos teóricos de balcão de padaria é a ponta de um iceberg gigantesco e complexo.

Desde “De relationibus novellis”, de Tobias Peucer, no século 17, empreende-se uma luta para explorar as complexidades deste iceberg (discursivas, sociológicas, culturais, filosóficas, tecnológicas), embora existam aqueles que insistem em traduzir num óbvio de duas linhas de asneiras tudo o que esta grande peça esconde.

Enquanto estes “especialistas” têm as respostas, vamos às perguntas…

Isto é apenas um desabafo. Mestres de aforismos à base de Coleção Primeiros Passos ( e quando se dispõem a ler) é pior que uma praga.