Diário Oficial

Fábio Faria é exonerado do Ministério das Comunicações

De acordo com publicação no ‘Diário Oficial da União’, Faria pediu demissão. Ele ainda não se manifestou sobre a exoneração

Com informações do G1

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, conforme edição desta quarta-feira (21) do “Diário Oficial da União (DOU)”.

De acordo com a publicação, Faria pediu demissão. Ele ainda não se manifestou sobre a exoneração.

Bolsonaro não nomeou um substituto.

Exoneração do ministro das Comunicações, Fábio Faria — Foto: Reprodução / Diário Oficial da União
Exoneração do ministro das Comunicações, Fábio Faria — Foto: Reprodução / Diário Oficial da União

Fábio Faria chefiava a pasta desde junho de 2020. Em fevereiro de 2022, decidiu não levar adiante a candidatura ao Senado e permaneceu no cargo. Apesar da decisão, trocou de partido em março e oficializou filiação ao Progressistas (PP) – era filiado ao PSD desde 2011.

Faria é deputado federal, mas esteve fora do exercício para chefiar o Ministério das Comunicações.

Ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Divulgação/Isac Nóbrega/PR

Ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Divulgação/Isac Nóbrega/PR

Polêmica nas eleições

 

Em outubro deste ano, Fábio Faria, um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro à reeleição disse que se arrependeu por levantar suspeitas – chamou de ‘fato grave’ – sobre falhas nas inserções em emissoras de rádio, tema usado por apoiadores do presidente para pedir o adiamento das eleições.

A coordenação da campanha de Bolsonaro que levantou suspeitas sobre a não veiculação de inserções de propaganda do candidato à reeleição criou uma crise no QG bolsonarista.

Nos bastidores, tanto o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quanto o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, cacique do PP, demonstraram contrariedade com a investida contra o Tribunal Superior eleitoral (TSE).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou a ação bolsonarista por ausências de provas e inconsistências feitas no levantamento apresentado pela campanha do presidente.