"Coronafobia"

Os transtornos de ansiedade daqueles que temem a pandemia

Segundo a psicóloga Raissa Nóbrega, da Hapvida, a “coronafobia” é desenvolvida em virtude de algum ato, de forma desordenada e desproporcional ao momento vivido

Há um ano que todo o Brasil vem enfrentando a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Sentimentos como incerteza e ansiedade tomam conta da maior parte das pessoas. Com o número crescente dos casos e figuras públicas perdendo suas vidas por conta  da Covid, muitas acabaram desenvolvendo transtornos compulsivos e de ansiedade.

A psicóloga Raissa Nóbrega explica a “coronafobia”

Os especialistas na área chegaram até a criar um novo termo para esses transtornos: “coronafobia”. Segundo a psicóloga Raissa Nóbrega, da Hapvida, a “coronafobia” é desenvolvida em virtude de algum ato, de forma desordenada e desproporcional ao momento vivido. “A pessoa acaba adotando comportamentos exagerados e compulsivos, lavando a mão de hora em hora ou criando um pânico ao pensar que precisa sair de casa”, explicou Raissa.

A psicóloga ainda alerta que,  caso esses transtornos não tenham um acompanhamento correto ,  podem ser agravados , chegando  a um quadro depressivo. Segundo estudos preliminares, em virtude da pandemia, muitas pessoas  têm aumentado o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e substâncias lícitas ou desenvolvido um quadro de estresse.

“É provável que pessoas  as quais tenham um quadro de ansiedade sofram mais com tudo isso. O que estamos percebendo é um aumento no número de pessoas apresentando  sintomas  de  ansiedade  como  de depressão”, pontuou.

 

RECOMENDAÇÃO

Uma saída para o problema, na avaliação da especialista , é transformar essa nova realidade que estamos vivendo, a exemplo do uso de máscaras e álcool em gel, algo comum ao dia a dia. “As pessoas precisam entender que para diminuir o número de casos, cada pessoa precisa focar no seu cuidado pessoal diário, e na saúde física e mental. E também ter o cuidado com a higiene pessoal; como chegar em casa e trocar de roupa, limpar os objetos da rua, para assim manter a nossa segurança e de nossos familiares”, recomendou.