Serra da Aratanha

Voo 168: filme revive tragédia aérea da Vasp no Ceará

O jornal cearense O Povo se debruça no fato histórico com conteúdo e sensibilidade a partir do filme “Voo 168: A Tragédia da Aratanha”

Uma chuva fina passava pela Região Metropolitana de Fortaleza na madrugada de 8 de junho de 1982. No céu, além das gotas d’água era possível avistar um Boeing 727, da empresa Vasp, sobrevoando a região. Entre as 137 pessoas que ocupavam a aeronave, estavam também empresários alencarinos do setor têxtil que voltavam da Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit). O destino final do voo 168, que vinha de São Paulo, era a Capital cearense.

O clima era de comemoração entre os empresários pelo sucesso obtido na feira. Entretanto, o que deveria ser um dia para celebrar se transformou em uma das maiores tragédias da aviação comercial brasileira. Seis alarmes de colisão soaram na cabine da aeronave, que já estava em procedimento de descida. Às 2h53min, o avião atingiu a Serra da Aratanha, na cidade de Pacatuba. Não houve sobreviventes.

Quase quarenta anos depois, o jornal cearense O Povo se debruça no fato histórico com conteúdo e sensibilidade a partir do filme “Voo 168: A Tragédia da Aratanha”. A obra é o primeiro longa-metragem original do Grupo e reúne detalhes do acidente a partir de relatos inéditos de pessoas envolvidas com o desastre. A estreia ocorre nesta quinta-feira, 24, a partir das 19 horas, na seção Séries e Docs da plataforma O POVO+.

Dirigido por Arthur Gadelha, Cinthia Medeiros e Demitri Túlio, o documentário estreia depois de mais de cinco meses “intensos” de trabalho e de envolvimento de cerca de 12 profissionais na produção. O filme tem como ponto de partida uma caminhada pela Serra da Aratanha a partir da “condução” de um dos bombeiros que trabalharam na operação de resgate das vítimas.