Golpe de 2016

Este simulacro de nação democrática

54 milhões de votos, a Constituição e a democracia completamente vulneráveis e sujeitos ao poder de quem pode comprar votos no Congresso

No Brasil, voto não tem valor.

Tem preço.

54 milhões de votos, a Constituição e a democracia completamente vulneráveis e sujeitos ao poder de quem pode comprar votos no Congresso.

O vil metal sobrepujando as construções democráticas, nesta feira do absurdo.

A tal feira é a mesma que estimulou um carnaval grotesco de ingênuos numa procissão nomeada de Marcha do Orgulho Otário,pelo professor Nilson Lage, e a reunião de deputados-juízes meia-boca encenando aquela ópera-bufa que marcou o Golpe de 2016.

Sob qualquer pretexto (neste caso, a tal pedalada fiscal – pausa para rir!), tudo foi posto a perder. Do voto sagrado ao nosso respeito no exterior e à nossa estima e esperança.

Sim, temos um Estado vulnerável a 30 caraminguás, um STF que não preserva a democracia, nem um TSE guardiã da vontade popular – daqueles que se dispuseram a realmente escolher um projeto de povo e de nação.

O próximo comprador com os seus milhões que dê outra rasteira neste simulacro de nação democrática.

Para contribuir com o debate iniciado pelo querido professor Alessandro Paiva no Facebook, em que postou:

 

“UMA DÚVIDA SINCERA…

Agora que já ficou claro que o impeachment foi comprado, que pedalada fiscal já foi liberada e que já se considera normal distribuir bilhões para barrar denúncias contra o presidente da república, podemos dizer que foi golpe?

Ou ainda é invenção de petista revoltado?”

VIVEREMOS E VENCEREMOS