Nota

Decisão sobre remuneração ainda depende dos acionistas, diz Petrobras

Estatal explica que este ponto não passa pela direção executiva e que cabe ao Conselho de Administração e aos acionistas

A Petrobras enviou nota ao blog para esclarecer sobre a proposta de correção dos salários dos seus diretores, em matéria publicada neste sábado (25). A nota explica que este ponto não passa pela direção executiva e que cabe ao Conselho de Administração e aos acionistas esta deliberação.

 

Veja a nota:

Diferente do que foi publicado, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da companhia, que inclui membros da diretoria executiva e conselheiros, matéria que é deliberada diretamente no âmbito do Conselho de Administração (CA), sem passagem prévia pela Diretoria Executiva, foi aprovada pelo CA da Petrobras e não tem efeito imediato. A decisão ainda depende da deliberação e aprovação ou rejeição na Assembleia Geral de Acionistas, prevista para o dia 27/4.

Cabe esclarecer que Prates se absteve da decisão tomada pelo colegiado, assim como outros três Conselheiros, que, como ele, permanecerão no Conselho. Os Conselheiros que votaram favoravelmente tiveram como base a percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração, atualmente praticados à luz de referências de empresas com as mesmas características.

A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano. Além de considerar que a remuneração dos dirigentes está congelada desde 2016, a decisão do CA de propor o ajuste de 43,88% ponderou os resultados positivos obtidos pela companhia e a considerável defasagem da remuneração dos administradores em relação ao mercado.

Para efeito de comparação, pesquisas apontam que a remuneração do presidente da Petrobras equivale a 19% da mediana da remuneração total anual de seus pares no mercado; a dos diretores equivale a 55%; e a dos conselheiros equivale a 26% do que o mercado similar pratica.

A defasagem foi ampliada nos últimos anos em função do congelamento da remuneração dos dirigentes. Os empregados da companhia tiveram sua remuneração atualizada ao longo deste período.

Atenciosamente,

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Petrobras