Eleições

A coalizão de partidos que se forma em torno de Allyson

Pelo menos quatro legendas gravitam na órbita do prefeito quando as estratégias para as eleições do ano que vem seguem ainda nos bastidores

Por William Robson

Há pouco tempo, o prefeito Allyson Bezerra gerou expectativa na imprensa e entre os analistas políticos sobre o seu futuro partidário. Não poderia mais continuar no Solidariedade, por força da cláusula de barreira não alcançada pela legenda, o que inviabiliza os projetos do prefeito. Diante do suspense, definiu que faria a travessia para o União Brasil, partido comandado pelo ex-senador José Agripino.

Ao anunciar a nova casa, o jornalista Carlos Santos trouxe avaliação positiva acerca da escolha. Sim, Allyson acertou porque conseguiu atrair outros partidos para a sua órbita, inclusive o PSD que também lutava pelo seu passe. Não fechou as portas. Pelo contrário, o apoio entre ele e a senadora Zenaide Maia se tornou forte e mútuo.

“Minha gratidão a nossa senadora Zenaide por ser uma defensora forte de Mossoró em Brasília. Temos uma senadora que ajuda aos municípios e é uma batalhadora em nome do Rio Grande do Norte”, disse ao receber a senadora no Palácio da Resistência esta semana.

Ou seja, o PSD tem ligações com a governadora Fátima Bezerra, porém a postura tende a ser outra em Mossoró. Um dos fieis apoiadores do prefeito, o vereador Raério Cabeção, até aqui, integra o partido, significando esta tendência.

Além do PSD e, agora, o União Brasil, Allyson ainda tem o “comando” do Solidariedade. O partido está sob o  comando de Nixon Madruga, também ligado ao prefeito. E não para por aí. O presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim, já se mobiliza à frente do PSDB – formalmente conduzido por sua esposa Fátima Tereza. E a harmonia entre Lawrence e Allyson segue inabalável.

Ou seja, de uma só tacada, uma coalizão se forma em torno do prefeito quando as estratégias para as eleições do ano que vem seguem ainda nos bastidores.