Medidas restritivas no RN

Fátima: “Não temos o direito de ver todos os dias os nossos entes indo embora”

“Tenho dito que não sossegarei um só minuto para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para salvar vidas do povo potiguar”, afirmou a governadora na coletiva desta sexta-feira (5)

Numa declaração emocionada durante o anúncio do novo decreto, que passa a valer neste sábado (6), a governadora Fátima Bezerra fez um apelo: “Não temos o direito de vermos todos os dias os nossos entes indo embora. Tenho dito que não sossegarei um só minuto para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para salvar vidas do povo potiguar. A vida se impõe em qualquer situação. Em primeiro lugar, nós temos o dever e a obrigação de cuidarmos da saúde do nosso povo. Para que de mãos dadas possamos conter a propagação do vírus.”

A governadora também afirmou que conversou com o prefeito da capital, Álvaro Dias, e com o prefeito Allysson Bezerra, de Mossoró, pedindo a compreensão de ambos para a adoção de medidas restritivas. “É nesse sentido que conclamamos mais uma vez aqui, população e prefeitos, para que nós estejamos unidos no pacto pela vida” , disse.

BOLETIM COVID

Casos: Confirmados: 171.943; Suspeitos: 93.241; Descartados: 370.755.

Óbitos confirmados: 3.709, sendo 14 nas últimas 24h – Natal (04), Parnamirim (02), João Câmara (01), Santo Antônio (01), Mossoró (04), Tenente Ananias (01) e São Rafael (01).

Suspeitos: 780; Descartados: 722.

Segundo ela, o Governo ainda que continua lutando por mais vacinas para o estado, considerando que quanto mais avançarmos no processo de imunização, mais rápido seguiremos para a retomada da vida normal. “O Governo está fazendo sua parte e a população tem que fazer a sua parte também. É imprescindível que sejam cumpridas as determinações do decreto, para que a gente possa cuidar do povo potiguar”, reiterou.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesap), Cipriano Maia, que também participou da coletiva, informou que o sistema Regula RN apresentou alta de 17 leitos relativos a novos óbitos,  “o que mostra a gravidade da situação”, pontuou. Ele explicou que o novo decreto é baseado nas recomendações do Comitê de Especialistas da Sesap. Porém, além das medidas contidas no decreto, os especialistas emitiram um documento com uma série de recomendações, como por exemplo, a não propagação de medicamentos de prevenção, ”pois não há evidências científicas e pode dar a falsa ilusão de que as pessoas estão protegidas.”